A primeira parte do texto "Marília de Dirceu" é feita antes da prisão de Dirceu. Nessas liras o apaixonado Dirceu, (um homem mais velho que suspira de amores por uma adolescente) celebra a beleza de Marília em cada detalhe, mostrando para todos que a merece.
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A lira VII é uma de muitas que compõem essa primeira parte. Nela Dirceu retrata Marília,
mostrando que ela é superior, melhor que tudo no mundo, citando exemplos das flores
(lírios, jasmins e rosas) e das pérolas e corais; que o amor dele por ela não só supera
mas também vence tudo. Nessa lira, também é falado que em nenhum lugar pode se achar
cores iguais as de Marília, nem as cores do céu conseguiriam fazer um mero retrato de sua
amada. Não há outra igual a ela, Marília é "original", única , nem auroras ou as estrelas
conseguem retratar os olhos de sua bela. Dirceu, ao final da lira, pede que o amor entre
na vida dos dois, que nada e nem ninguém, vencerá ou tentará enfrentar esse sentimento tão forte.